Brasil ultrapassa as 450 mil mortes pela Covid-19
País é o segundo mais vítimas fatais e o terceiro com mais casos, com 16 milhões de diagnósticos positivos para a doença do novo coronavírus
O Brasil já perdeu mais de 450 mil vidas para a Covid-19, em um ano e dois meses da pandemia no país. São 450.084 mortos em razão da doença do novo coronavírus, segundo levantamento da Agência CNN, com a atualização mais recente dos dados das secretarias estaduais de saúde.
Mais cedo, em seu balanço diário, o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass) registrava 449.858 mortes, com 790 confirmadas nas últimas 24 horas. O Brasil é o segundo país com mais vítimas fatais da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que perderam 590 mil vidas para a doença, segundo painel da Universidade Johns Hopkins.
O levantamento da CNN verifica um total de 16.123.815 casos confirmados da Covid-19 no país. De acordo com a plataforma da Johns Hopkins, é o terceiro maior número, atrás dos Estados Unidos (33,1 milhões) e da Índia, que foi a 26,7 milhões diante do efeito de uma variante do novo coronavírus recém-identificada no Brasil.
Dados mais recentes da Agência CNN identificam que o Brasil é o quarto país que mais aplicou doses de vacinas contra a Covid-19, mas fica apenas no 63º lugar quando se considera o número de vacinados em proporção com o total da população brasileira, com 29,36 doses a cada 100 habitantes.
Investigação
Os números atualizados de vítimas fatais da pandemia têm sido frequentemente repercutidos em um foro instalado para investigar as causas do agravamento da doença no país, a CPI da Pandemia instaurada no Senado Federal.
A comissão investiga ações e omissões do governo federal que possam ter piorado a situação da Covid-19 no Brasil, bem como possível mal uso de verbas federais repassadas a estados e municípios.
Nesta semana, a CPI tem duas oitivas agendadas. Nesta terça-feira (25), os senadores ouvem a médica Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, que ficou conhecida como “Capitã Cloroquina” pela defesa do uso do medicamento, sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
Na quinta-feira (27), é a vez de Dimas Covas, diretor-presidente do Instituto Butantan, responsável no Brasil pela vacina Coronavac. Ele será ouvido pelos senadores para tratar das negociações para aquisição de vacinas.