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    Brasil já detectou 30 tipos diferentes do novo coronavírus; pesquisador explica

    Felipe Naveca, pesquisador e vice-diretor do ILMD/Fiocruz Amazônia, explicou que mutações não são motivo de alarde

    Da CNN

    O Brasil já detectou pelo menos 30 linhagens diferentes do novo coronavírus. Felipe Naveca, pesquisador e vice-diretor de Pesquisa e Inovação do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), liderou um estudo que identificou oito linhagens diferentes do coronavírus na região amazônica. Em entrevista à CNN, ele explicou o motivo de as mutações do vírus não serem motivo de preocupação.

    “Quanto mais o vírus é transmitido em uma população, mais ele acumula mutações. É um fenômeno natural, vai acontecer principalmente nos vírus que tem genoma RNA, como é o caso do novo coronavírus. Não é motivo de alarde, mas estamos monitorando. A priori, baseado no que sabemos para outros vírus, essas mutações não devem afetar o desempenho das vacinas [contra a doença], pois elas  devem ser suficientemente eficazes contra todas as variantes”, disse.

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    Naveca também afirmou que, até o momento, não há estudos científicos publicados que descrevem linhagens do coronavírus que causem sintomas mais graves para os seres humanos do que os já conhecidos desde o início da pandemia.

    “Ainda não temos descrição de linhagem que afeta mais o sistema nervoso ou o pulmão. Isso pode ocorrer, seria uma situação mais rara, mas pode ocorrer e por isso [as mutações do coronavírus] são monitoradas no mundo inteiro.”

    Profissional analisa testes para detecção da Covid-19
    Profissional analisa testes para detecção da Covid-19 no Brasil
    Foto: Josué Damacena/Fiocruz (31.mar.2020)

    (Publicado por Leonardo Lellis)