Alta no Brasil ajudou a frear queda de mortes globais por Covid-19
Segundo relatório da OMS, o mundo teve um declínio no número de mortes causadas pelo novo coronavírus durante seis semanas seguidas


Um declínio de seis semanas nas mortes globais de Covid-19 estagnou, enquanto os casos continuaram a aumentar pela quarta semana consecutiva, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta terça-feira (23), citando números recebidos até o último domingo (21).
Os dados da OMS mostraram quase 3,3 milhões de novos casos de coronavírus em todo o mundo e mais 60 mil mortes na semana anterior a 21 de março.
Onde os casos estão
Segundo a organização, é possível observar que a alta no número de novas infecções pela Covid-19 se encontram principalmente no Brasil, Estados Unidos, Índia, França e Itália, que tiveram o maior número de novos casos, de acordo com o relatório.
As regiões da Europa e das Américas são responsáveis ??por quase 80% de todos os casos e mortes.
Variantes de Covid-19
A OMS também relatou um aumento contínuo de variantes de Covid-19 preocupantes em todo o mundo.
O relatório disse que a variante B.1.1.7, identificada pela primeira vez no Reino Unido; a variante B.1.351, identificada pela primeira vez na África do Sul; e a variante P.1, identificada pela primeira vez no Brasil, demonstraram maior transmissibilidade “e uma capacidade de substituir rapidamente outras cepas circulantes.”

A variante B.1.1.7 já foi identificada em 125 países, a variante B.1.351 foi identificada em 75 e a P.1, em 41, de acordo com o relatório.
Limitações no combate à pandemia
A OMS observou ainda que há limitações na vigilância e na capacidade de sequenciamento do vírus em alguns países, e pode haver diferenças nas amostras de vírus que são priorizadas para sequenciamento.
“A OMS continua defendendo o fortalecimento da capacidade de vigilância e sequenciamento”, diz o relatório, que também destacou a importância de reduzir a transmissão para combater o potencial de mutação do novo coronavírus.
(Esse texto é uma tradução. Para ler a versão original, em inglês, clique aqui.)