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    BioNTech está fazendo tudo para aumentar oferta da vacina, diz fundadora

    Empresa alemã é parceira da Pfizer no desenvolvimento do imunizante contra Covid-19

    Fred Pleitgen, Claudia Otto e Niamh Kennedy, CNN

    Os fabricantes da vacina contra o coronavírus Pfizer/BioNTech estão “fazendo todos os esforços” para aumentar a capacidade de produção, enquanto a Europa continua sofrendo de um déficit no fornecimento da vacina.

    Em uma entrevista exclusiva à CNN, a fundadora e diretora médica da BioNTech, Özlem Türeci, disse que a empresa está “continuamente reavaliando como a meta que já estabelecemos pode ser superada”.

    Apesar de certas limitações, como o fato de que “não podem treinar pessoas tão rapidamente”, a empresa está se concentrando em encontrar parceiros “que possam preencher espaços nessa rede bastante grande” de fornecimento de vacinas.

    A empresa também se mantém ocupada com a necessidade contínua de testar a eficácia de sua vacina contra novas variantes do vírus.

    Com base em sua análise, a vacina atual foi considerada eficaz contra as variantes detectadas pela primeira vez no Reino Unido e na África do Sul, com Türeci enfatizando que a prioridade da empresa é determinar “qual variante é realmente preocupante”.

    Os recursos estão sendo direcionados para aprimorar os processos de combate a uma nova variante, segundo Türeci, com a proposta de “nos preparamos para o amanhã, caso essa variante realmente cause preocupações”.

    A empresa usa sua plataforma de mRNA ou RNA mensageiro “rápida e adaptável” para trocar a sequência genética da variante antiga pela nova, de acordo com Türeci. Os testes clínicos, nos quais a empresa discute previamente com os reguladores a mudança na sequência, também estão sendo implantados.

    Embora as variantes emergentes sejam algo que a BioNTech deva levar “a sério”, Türeci disse à CNN que “não há razão para temor.”

    Türeci também falou sobre como uma “equipe equilibrada é um dos fatores-chave de sucesso”, destacando a capacidade do time da BioNTech de resolver novos problemas, como o aumento da produção e a substituição da sequência genética de uma variante por outra.

    “Como cientistas, estamos acostumados – principalmente porque sempre trabalhamos com inovação tecnológica – a apresentar respostas e resolver problemas em tempo real. E essa é uma qualidade que nos ajudou ao longo desse caminho.”

    A vacina Pfizer/BioNTech atraiu elogios em todo o mundo por sua alta eficácia, com um estudo revisado por pares em Israel mostrando uma taxa de eficácia de 94% na prevenção do Covid-19 assintomático.

    Na semana passada, a Pfizer e a BioNTech anunciaram que evidências apresentadas pelo Ministério da Saúde de Israel mostram que duas semanas após a segunda dose da vacina, a eficácia era de pelo menos 97% na prevenção de sintomas, hospitalizações e morte. A análise também descobriu que a eficácia da vacina foi de 94% na prevenção do Covid-19 assintomático, quando as infecções não apresentam sintomas.

    “Quando começamos nosso desenvolvimento, em janeiro do ano passado, nosso objetivo era fazer a diferença para as pessoas em todo o mundo e ajudar a acabar com esta pandemia”, disse Ugur Sahin, também fundador do laboratório e CEO. “Um ano após a declaração de uma pandemia pela OMS, vemos que estamos no caminho certo para atingir nossos objetivos”.

    (Texto traduzido, leia o original em inglês)

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