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    Autoteste de Covid não serve como comprovante para viagens, diz gerente da Anvisa

    Em entrevista à CNN, o gerente geral de Tecnologia em Produtos para Saúde da Anvisa, Leandro Rodrigues Pereira, explicou que o resultado do autoteste não é válido para viagens

    Ludmila CandalLayane SerranoLucas Rochada CNN , em São Paulo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso de autotestes de Covid-19 no Brasil nesta sexta-feira (28), após análise da solicitação e envio de informações complementares pelo Ministério da Saúde.

    A aprovação permite a venda de autotestes por farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos após o registro dos exames junto à Anvisa.

    Em entrevista à CNN, o gerente geral de Tecnologia em Produtos para Saúde da Anvisa, Leandro Rodrigues Pereira, explicou que o resultado do autoteste não é válido para viagens e entradas em eventos.

    “O autoteste não gera um laudo. Você vai fazer o teste no dispositivo e ele vai indicar a situação, parecido com o que temos com os testes de gravidez vendidos em farmácia. Você não possui um documento para apresentar para uma autoridade sanitária, no caso de viagens, ou mesmo para apresentar para fins admissionais”, afirmou.

    O especialista acrescenta que o autoteste deve ser utilizado como uma metodologia de triagem e que os pacientes que testarem positivo devem realizar exame confirmatório em unidades de saúde ou laboratórios.

    “O autoteste é realizado com amostras com coleta nasal ou de saliva e, a partir daí, o paciente consegue ter um resultado que é considerado de triagem. Ele não serve como um exame confirmatório. Se o paciente testar de forma positiva, a orientação da política pública estabelecida pelo Ministério da Saúde é que esse cidadão se dirija ao serviço de saúde para poder ter um teste confirmatório”, disse.

    Registro

    A comercialização dos autotestes no país depende do registro dos produtos junto à Anvisa, que deve ser solicitado pelas empresas fabricantes.

    De acordo com Pereira, a análise dos pedidos será prioridade pela agência. “Nossa expectativa é de que já na segunda-feira, a gente venha a ter protocolos e pedidos de registro. Todo pedido será tratado em prioridade pela agência. Imaginamos que já no mês de fevereiro tenhamos produtos aprovados e no mercado”, disse.

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