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    Artigo citado por Queiroga recomenda vacinação em crianças

    Estudo mencionado por ministro da Saúde para contestar decisão da Anvisa de aprovar vacina infantil, na verdade, atesta eficácia do imunizante para crianças entre 5 e 11 anos

    Raphael Coraccinida CNN , Em São Paulo

    O artigo científico citado pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga na manhã desta terça-feira (4) para contestar a aprovação da Anvisa da vacina para crianças entre 5 e 11 anos, na verdade, atesta a eficácia do imunizante.

    Em entrevista, Queiroga mencionou um estudo publicado no New England Journal of Medicine sobre a vacinação infantil contra a Covid numa tentativa de contestar a decisão da Anvisa de liberar o imunizante para crianças em caráter emergencial.

    “Você leu o estudo que saiu publicado no New England Journal of Medicine sobre a vacina de 5 a 11 anos? Então, tem que ver”, disse o ministro aos jornalistas.

    “Leia o documento que está lá. Se a gente vai tomar as decisões baseado em estudos randomizados, em ciência de melhor qualidade, ou se toma só baseado em opinião de especialista. E as vezes são especialistas que não são tão especialistas assim”, continuou o ministro ao usar o estudo para contradizer a aprovação da Anvisa, que ouviu cerca de 1.600 pessoas durante processo de avaliação do imunizante infantil.

    O estudo do New England Journal of Medicine mostra, porém, que há uma eficácia de 90,7% da vacina para a prevenção de Covid-19 em crianças entre 5 e 11 anos pelo menos sete dias após a segunda dose e por pelo menos 70 dias.

    Logo na apresentação dos resultados, o estudo diz que o imunizante infantil “apresentou perfil de segurança favorável”, e que “não foram observados eventos adversos graves relacionados à vacina”.

    O estudo diz ainda que, após aplicação da dose infantil, “crianças de 5 a 11 anos apresentaram uma resposta de anticorpos neutralizantes em concentrações similares às observadas em adolescentes e adultos de 16 a 25 anos, preenchendo os critérios propostos de demonstração de não inferioridade”.

    Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19:

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