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    Anvisa recebe novo pedido do Butantan para uso da Coronavac em crianças

    Agência tem o prazo de 30 dias para avaliar a solicitação

    Ingrid Oliveirada CNN , São Paulo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou nesta quarta-feira (15), que o Instituto Butantan fez um novo pedido oficial para uso da Coronavac na imunização de crianças e jovens com idade entre três e 17 anos.

    A primeira solicitação já havia sido formalizada em julho e foi avaliada pela agência — que negou, alegando faltar dados mais concretos dos estudos naquele momento.

    O prazo de avaliação da Anvisa para este novo pedido é de até 30 dias.

     

     

    Em nota, o governador de São Paulo, João Dória afirmou que o governo confia “na Anvisa, mas é hora de se tomar uma decisão antes das férias de Natal e Ano Novo. Lembrando que países vizinhos já estão vacinando nesta faixa”, destacou.

    De acordo com o Instituto Butantan, China, Hong Kong, Chile, Equador, Indonésia e Camboja já utilizam o imunizante em crianças de três a 17 anos.

    No Brasil, a CoronaVac está autorizada contra a Covid-19 para uso emergencial no Brasil em pessoas com 18 anos de idade ou mais, desde de janeiro deste ano.

    Apesar disso, a publicação da Anvisa informa que para incluir novos públicos na bula, o laboratório precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária. Esses estudos podem ser conduzidos no Brasil ou em outros países.

    Há uma semana, Doria anunciou a reserva de 12 milhões de doses da Coronavac para a vacinação de crianças.

    A meta em São Paulo é iniciar a aplicação da Coronavac em menores de 18 anos imediatamente após um eventual comunicado positivo da Anvisa em relação ao novo pedido do Butantan.

    Até agora, apenas a vacina da Pfizer é usada na vacinação de jovens a partir de 12 anos.

    Em nota, a Anvisa diz que emitiu uma exigência para o Instituto Butantan no dia 22 de dezembro. “O Butantan, em resposta, enviou documentos que estão em análise pela Anvisa. Não temos como antecipar previsões ou conclusões antes do encerramento do processo. A decisão da Anvisa sobre qualquer vacina ou medicamento é feito na conclusão do processo”, informa a agência.

     

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