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    Anvisa foi cautelosa, diz diretora da SBIm sobre aprovações da Sputnik e Covaxin

    A especialista em vigilância em saúde Melissa Palmieri afirmou que a agência precisa ter um olhar restrito, mesmo os imunizantes tenham benefícios

    *Produção de Fernanda Pinotti, da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN, a especialista em vigilância em saúde e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Melissa Palmieri, afirmou que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) “tomou uma medida extremamente cautelosa” ao autorizar a importação das vacinas Sputnik V e Covaxin mas com restrições.

    “A Anvisa precisa ter esse olhar de maior restrição possível, mas vejo no panorama geral dessas vacinas que existe sim um benefício”, disse Palmieri. 

    “Nesse ínterim, a agência acredita que vai receber as informações que estão faltando. É uma medida de precaução extra.”

    Vários grupos não podem receber os imunizantes, como, por exemplo, grávidas, pessoas com doenças crônicas não controladas, pessoas com HIV e com histórico de anafilaxia pós-vacinação.

    Dessa forma, Palmieri classificou as pessoas que receberão as vacinas como participantes que “estão se disponibilizando nos estudos clínicos”. 

    “Precisamos adotar este ‘racional’ em meio a uma crise.”

    Profissional de saúde enche seringa com vacina Sputnik V contra Covid-19
    Profissional de saúde enche seringa com vacina Sputnik V contra Covid-19
    Foto: Maxim Shemetov/Reuters

    (*supervisionada por Layane Serrano)

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