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    Anvisa faz reunião com fabricante da Covaxin e aguarda documentos

    De acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, serão 20 milhões de doses do imunizante indiano até o final de 2021

    Dose da vacina indiana da Bharat Biotech, de nome Covaxin
    Dose da vacina indiana da Bharat Biotech, de nome Covaxin Foto: Adnan Abidi/Reuters

    Rafaela Lara, da CNN, em São Paulo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou nesta segunda-feira (15) uma reunião com a Precisa Farmacêutica, responsável pelo desenvolvimento da vacina indiana Covaxin no Brasil. 

    Equipes técnicas da Anvisa orientaram a farmacêutica sobre os pontos necessários para a autorização de vacina contra a Covid-19. Segundo a agência, a Precisa ainda está reunindo documentos e informações técnicas para a formalização do pedido de autorização junto ao órgão. 

    As vacinas contra Covid-19 no Brasil podem ser autorizadas por meio de registro definitivo ou uso emergencial. 

    “Nos dois casos a avaliação pode ser feita com dados de estudos clínicos feitos no país ou com dados trazidos de estudo em outros países. Também é possível a entrada no país por meio de importação excepcional”, diz a Anvisa em nota. 

    Atualmente, apenas a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca tem o registro definitivo. O imunizante é produzido e distribuído no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Anvisa também o uso do medicamento Remdesivir para pacientes hospitalizados com coronavírus.

    Mais imunizantes

    Nesta segunda, o Ministério da Saúde anunciou que assinou o contrato para compra de doses das vacinas da Pfizer e da Janssen

    Segundo o cronograma do governo federal, serão 20 milhões de doses da Covaxin, do labortório Bharat Biotech, da Índia. 

    Além disso, um imunizante ainda a ser definido pelo consórcio Covax Facility também é aguardado pelo governo.

    Apesar de constarem nos planos do governo, a Covaxin, a Sputnik V e a Janssen ainda não têm autorização da Anvisa para uso emergencial no Brasil.