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    Anvisa está muito tranquila com decisão de máscaras em aeroportos, diz Barra Torres

    Em entrevista à CNN, diretor-presidente da agência afirmou que obrigatoriedade de uso "está tecnicamente bem embasada", e pode ser revertida se houver melhora nos números de casos e mortes por Covid-19

    CNN Brasil

    O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, afirmou, nesta terça-feira (29), que a agência está “muito tranquila” em relação a decisão que tomou sobre o uso de máscaras em aeroportos e aviões.

    Na noite do último dia 22, a Anvisa decidiu pelo retorno da obrigatoriedade do uso por conta do cenário nacional de alta de casos e mortes pela Covid-19. A medida começou a valer na última sexta-feira (25).

    Barra Torres argumentou que a decisão da agência foi baseada em consultas com os presidentes das sociedades brasileiras de especialidades médicas, como a de infectologia e pediatria. “Estamos bastante seguros quanto a isso”, afirmou.

    Em relação a projetos em trâmite no Congresso para derrubar a obrigatoriedade, o diretor-presidente da Anvisa afirmou que “faz parte do estado democrático, que sempre precisa ser preservado”.

    Ele ainda explicou que o cenário é dinâmico e há monitoramento constante, mas ainda não é possível cravar se vão haver outras restrições.

    “Se a situação se reverter, a medida pode ser suspensa, revogada. Como também, se o cenário determinar que outras medidas ainda mais rígidas venham surgir, estaremos prontos para fazer”, disse Barra Torres. “O que não vamos é prevaricar diante da necessidade de proteger o nosso cidadão”, acrescentou.

    Ele também explicou que a Anvisa mantém contato com órgãos estaduais e municipais, mas ressalta que a Anvisa atua dentro de sua esfera.

    “Nesse caso, a Anvisa tem o dever de atuar em portos, aeroportos e fronteiras. Temos que fazer, é a nossa atribuição”, pontuou.

    Assista a entrevista completa no topo da página.

    * Publicado por Léo Lopes, com produção de Basília Rodrigues, da CNN