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    Anvisa discute aplicação da Coronavac em crianças a partir de 3 anos

    Agência Nacional de Vigilância Sanitária se reuniu com especialistas para avaliar dados do imunizante

    Guilherme LimaHenrique Andradeda CNN

    São Paulo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou nesta quinta-feira (6) uma série de reuniões para analisar dados da Coronavac em crianças. Segundo a Agência, o encontro faz parte da avaliação do pedido do Instituto Butantan para uso do imunizante para crianças e adolescentes na faixa etária de 3 a 17 anos.

    A atividade foi dividida em três partes: a primeira contou com a apresentação de estudos de efetividade feitos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na sequência, os dados foram debatidos por especialistas externos convidados pela Anvisa.

    O debate contou com a participação de representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

    Por fim, a equipe técnica da Anvisa realizou uma reunião com o Instituto Butantan, técnicos do Chile e da Sinovac. De acordo com a Agência, os encontros “são mais um passo na análise da vacina” e os dados apresentados “representam um avanço nos trabalhos”.

    O Butantan pediu autorização da Anvisa para uso da Coronavac em crianças de 3 a 17 anos em dezembro, mas a Agência cobrou mais dados do Instituto afirmando que os fornecidos não eram suficientes para o aval.

    No Brasil, o imunizante da Pfizer é o único aprovado para uso pediátrico. Nesta quarta-feira (5), o Ministério da Saúde apresentou os detalhes de como será feita a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos.