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    Anvisa começa análise de dados para agilizar registro da vacina de Oxford

    A agência ressalta, no entanto, que o início da revisão não significa que já se possa chegar a uma conclusão sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina

    Natália André e Rudá Moreira, da CNN, em Brasília

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu início ao primeiro processo de revisão de uma vacina contra covid-19 no Brasil, como forma de agilizar o procedimento de registro. A agência informou já ter recebido alguns dados da farmacêutica AstraZeneca, que está desenvolvendo o imunizante em parceria com a Universidade de Oxford.

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    Em nota, divulgada nesta quinta-feira (1º), a Anvisa afirma que começou a avaliar o primeiro pacote de dados sobre a vacina, que se referem aos estudos não clínicos. A agência ressalta, no entanto, que o início da revisão não significa que já se possa chegar a uma conclusão sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina, pois muitos dados ainda precisam ser submetidos à análise.

    A vacina de Oxford/Astrazeneca é a primeira a ser analisada pela área técnica da Anvisa pelo procedimento de “submissão contínua” (ou continuada), que promete dar maior rapidez à análise de dados dos imunizantes contra o novo coronavírus para registro no país.

    Menos burocracia?

    Pelo novo procedimento, conforme os dados técnicos forem sendo gerados, eles já poderão ser apresentados à Anvisa. Ou seja, as empresas não precisarão mais esperar a conclusão de todos os documentos técnicos para dar entrada no registro. Isso vai dar rapidez à burocracia durante esse período de emergência da Covid-19

    De acordo com a Anvisa, o objetivo da medida é disponibilizar, da forma mais rápida possível, o acesso a vacinas comprovadamente de qualidade, seguras e eficazes.

    A mudança vem na semana em que o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência, Gustavo Mendes, afirmou, em Comissão Externa da Câmara dos Deputados, que, em um futuro sem vacinas com 70% de eficácia comprovada, que é o padrão que a Anvisa vinha seguindo, pode ser que se aprove imunizantes com 50%.