Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Anvisa defende vacina e uso de máscaras após decisão do governo de acabar com emergência

    Como muitas resoluções estavam em vigor devido à emergência do coronavírus, a agência inicia agora um pente fino para saber o que irá continuar

    Basília Rodriguesda CNN , Brasília

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira (18) que vai revisar algumas medidas sanitárias, devido ao fim do estado de emergência do coronavírus. Mas manteve firme a defesa pela continuidade da vacinação e do uso de máscaras, pelo menos, em lugares de aglomeração.

    Como muitas resoluções da Anvisa estavam em vigor devido à emergência do coronavírus, a agência inicia agora um pente fino para saber o que irá continuar. Exemplo disso são as medidas que tratam do uso emergencial de medicamentos e vacinas. Atualmente, a Coronavac é a única vacina em uso no país que ainda possui registro emergencial.

    Na semana passada, o Ministério da Saúde pediu à Anvisa que prorrogue a vigência das normas emergenciais por um ano, a contar do momento que acabar o estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional. A prorrogação do prazo de vigência das normas ainda depende de aprovação da Diretoria Colegiada da Anvisa e, se passar, deve permitir que vacinas e medicamentos em uso emergencial continuem em uso por um ano.

    “A Anvisa destaca que a vacinação contra Covid-19 deve continuar em andamento e que a dose de reforço deve ser aplicada nos públicos indicados”, afirma a Anvisa em nota. “Cada pessoa deve continuar atenta às medidas de higienização das mãos e uso de máscara em ambientes de maior risco, com aglomerações”.

    A Anvisa também demonstrou preocupação com o surgimento de novas variantes. “É necessário também que a vigilância epidemiológica sobre a doença continue por meio dos programas de testagem e mapeamento genômico do vírus em circulação no Brasil. A medida é necessária diante da possibilidade de surgimento de novas variantes”.

    “Vale ressaltar que, apesar dos avanços alcançados no Brasil, muitos países ainda continuam em estado de pandemia e com índices de vacinação ainda baixos, necessitando imunizar suas populações”, afirma.

    Tópicos