Anvisa autoriza teste com vacinas da Pfizer e BioNtech no país com 5 mil pessoas
Testes, que correspondem à fase 3 do estudo do imunizante, serão feitos com 5 mil voluntários, recrutados nos estados de São Paulo e da Bahia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça-feira (21), testes com duas variantes da vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria pelos laboratórios Pfizer, dos Estados Unidos, e BioNtech, da Alemanha.
Os testes, que correspondem à fase 3 do estudo do imunizante, serão feitos com 5 mil voluntários, recrutados nos estados de São Paulo e da Bahia. No total, 29 mil pessoas participarão do estudo no mundo.
Leia mais:
Pfizer e BioNTech dizem que vacina é segura e induz resposta imunológica
Governo ainda não assinou o acordo para a produção da vacina de Oxford no Brasil
Governo de São Paulo espera concluir testes da vacina Coronavac em até 90 dias
As vacinas em estudos, denominadas BNT162b1 e BNT162b2, são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus SARS-CoV-2.
A diferença entre as duas se dá no fragmento do novo coronavírus usado na vacina. Enquanto a BNT162b1 usa um antígeno receptor da proteína do vírus que se une às células, a BNT162b2 usa um antígeno da proteína inteira.
A pesquisa é a terceira a ser autorizada no Brasil nos últimos meses. As vacinas de Oxford, desenvolvida no Reino Unido, e a chinesa Coronavac, começaram nesta semana seus testes no país.
A vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNtech já passou pelas duas primeiras etapas de estudo, que atestaram a segurança e a resposta imunológica do imunizante.