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    Anvisa aprova importação de 2 milhões de doses de vacinas da Fiocruz

    A aprovação ocorreu no dia 31 de dezembro de 2020, mesmo dia em que o pedido de importação foi protocolado pela Fiocruz

    Paulo Toledo Piza, da CNN, em São Paulo

    Vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford contra o novo coronavírus
    Vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford contra o novo coronavírus
    Foto: Dado Ruvic/Reuters

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um pedido de importação excepcional de 2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A importação é considerada excepcional porque o imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário.

    A aprovação ocorreu no dia 31 de dezembro de 2020, mesmo dia em que o pedido de importação foi protocolado pela Fiocruz. A indicação é que as vacinas cheguem ao país ainda neste mês de janeiro.

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    No Brasil, a Fiocruz é responsável por produzir a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. “As doses importadas foram fabricadas pelo Serum Institute of India PVT. LTD, que é uma das empresas participantes do Covaxx Facility, o programa de aceleração e alocação global de recursos contra o novo coronavírus co-liderada pela OMS”, informa nota da Anvisa.

    Segundo a agência, por se tratar de importação de vacina que ainda não foi aprovada no país, a entrada do imunizante deve seguir algumas condições, sendo que a principal delas é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país.

    A Fiocruz, por sua vez, deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto.

    O comunicado da Anvisa diz ainda que “a importação excepcional é uma preparação para antecipar a disponibilização de vacinas a partir do momento em que o seu produto estiver aprovado”.