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    Alternância de vacinas não é regra, mas pode ser uma saída, diz infectologista

    Em entrevista à CNN, o ex-presidente da SBIm Renato Kfouri reforçou a importância dos estudos em doses de diferentes imunizantes contra o Covid-19

    Da CNN, em São Paulo

     

    Em entrevista à CNN, o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Renato Kfouri afirmou que a possibilidade da alternância de doses de vacinas contra a Covid-19 não deve ser a primeira opção na aplicação de imunizantes. No entanto, o infectologista reforçou que podem haver exceções em situações de emergência. 

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    “Em um momento como esse, de pandemia, não vacinar pode significar um risco maior do que a aplicação de doses de diferentes produtores. Não é para ser a regra, mas pode ser uma saída nesse caso”, disse Kfouri.

    “Dois fatores são importantes no estudo da alternância de imunizantes: a segurança e se isso se traduz em uma prevenção melhor”, acrescentou. 

    Vacinação contra a Covid-19 na União Europeia começa domingo (25.dez.2020)
    Vacinação contra a Covid-19
    Foto: Reprodução/CNN
    Reino Unido

    A chefe de imunizações do departamento de Saúde Pública da Inglaterra, doutora Mary Ramsay, disse neste sábado que a mistura de diferentes vacinas não é recomendada. A declaração foi dada depois que a orientação do governo foi atualizada nesta semana para dizer que o intercâmbio das vacinas Covid-19 era uma opção “razoável”.

    “Não recomendamos misturar as vacinas de Covid-19. Se a sua primeira dose foi da vacina da Pfizer, você não deve receber a vacina AstraZeneca como segunda dose, e vice-versa”, disse Ramsay.

    “Pode haver ocasiões extremamente raras em que a mesma vacina não está disponível, ou quando não se sabe qual vacina o paciente recebeu. Todo esforço deve ser feito para dar a mesma vacina, mas quando isso não for possível, é melhor dar uma segunda dose de outra vacina do que nenhuma”, acrescentou.

    A orientação de quinta-feira (31) afirmava que, se a mesma vacina não estiver disponível, ou se o primeiro produto recebido for desconhecido, “é razoável oferecer uma dose do produto disponível localmente para completar o cronograma”.

    “É preferível fazer assim se o indivíduo provavelmente estiver em alto risco imediato ou se for considerado improvável que compareça novamente”, acrescentou.

    (Publicado por Paulo Toledo Piza).