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    Acordos atuais garantiriam imunização para 1/3 dos brasileiros, diz ministério

    País tem previsão de acesso a 142,9 milhões de doses de potenciais vacinas contra Covid-19

    Anna Satie, da CNN em São Paulo



     

    O Ministério da Saúde informou neste domingo (22) que o país tem atualmente previsão de acesso a 142,9 milhões de doses de potenciais vacinas contra Covid-19, com base em acordos contratuais.

    De acordo com a pasta, essa quantidade seria suficiente para imunizar pelo menos um terço da população brasileira — desde que os imunizantes comprovem segurança, eficácia e passem pelo registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

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    Nesta semana, o órgão recebeu representantes de cinco laboratórios que desenvolvem candidatas à vacina. São eles: Pfizer, Janssen, Bharat Biotech, Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e Moderna. 

    Segundo o ministério, eles discutiram o processo de teste dessas potenciais vacinas e os detalhes logísticos para operacionalizar a distribuição. O imunizante da Pfizer, por exemplo, demanda transporte em temperatura de -70ºC

    A pasta ressaltou que ainda há várias etapas que precisam ser analisadas antes de optar pela compra de qualquer uma dessas candidatas, como a capacidade de produção, a oferta em tempo oportuno para ser inserida no Programa Nacional de Imunizações, o preço e condições logísticas —além de segurança e eficácia garantidas pela Anvisa. 

    Em nota, o ministério complementou que acompanha 270 estudos de vacinas ao redor do mundo e “reitera o compromisso em buscar adquirir com a maior brevidade uma vacina segura, eficaz e que cumpra os requisitos explicitados”.

    Grupos prioritários

    A pasta disse ainda que a definição de quais grupos receberão a vacina primeiro vai depender dos resultados finais dos testes clínicos de cada imunizante — e que o recebimento será voluntário

    “Dessa forma, os brasileiros terão segurança e confiança para buscar a vacinação para a Covid-19, que ocorrerá de forma voluntária”, diz o comunicado.

    (Com informações de Gabrielle Varella, da CNN em Brasília)

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