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    64% das crises alérgicas acontecem após mudança de temperatura, diz pesquisa

    Entre as alergias mais comuns, rinite afeta 82% dos entrevistados no estudo, enquanto sinusite afeta 65% deles; pesquisa ouviu 702 pessoas

    Gabriela Maraccinida CNN

    A mudança brusca de temperatura é o gatilho para crises alérgicas de 64% das pessoas que lidam com doenças respiratórias como rinite, sinusite, asma e bronquite, segundo pesquisa encomendada pela marca Claritin, da multinacional alemã Bayer. Entre os sintomas mais comuns estão: nariz escorrendo, congestão nasal e coceiras na garganta, no nariz e no ouvido.

    Segundo o levantamento, feito de forma online com 702 pessoas que sofreram com alergia no último ano, 76% passaram por uma crise alérgica no último mês. Além disso, metade dos entrevistados afirma que as crises acontecem com muita frequência. Rinite (82%) e sinusite (65%) foram considerados os quadros mais recorrentes, enquanto bronquite (17%) e asma (16%) foram considerados mais raros.

    “Quando acontece uma mudança brusca de temperatura, principalmente no inverno, o ar frio consegue aumentar o ressecamento da mucosa e das vias aéreas, podendo desencadear uma série de sintomas, como espirros, congestão e corrimento nasal, coceira na garganta, olhos e nariz, entre outros”, explica Augusto Vieira, médico da divisão de Consumer Health da Bayer Brasil, à CNN.

    “Além disso, o tempo que passamos em ambientes fechados na estação é maior. Muitos desses locais podem ter poeira, mofo e ácaros, que são outros agentes que irritam as vias aéreas e causam alergias”, completa.

    Esses fatores, inclusive, foram levantados também como gatilhos para as crises alérgicas. Segundo o levantamento, 79% dos entrevistados atribuíram ao pó o surgimento dos sintomas, enquanto 63% relacionaram ao mofo e 50% aos ácaros.

    Como se proteger das crises alérgicas decorrentes da mudança no tempo?

    Os respondentes da pesquisa acreditam que, para se proteger das crises alérgicas, é necessário manter uma boa hidratação com água (64%), deixar os cômodos da casa ventilados (62%) e limpar com frequência o ambiente (60%).

    De acordo com Maria Leticia Freitas Silva Chavarria, coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), além dessas medidas, também é preciso se proteger das quedas bruscas de temperatura.

    “É importante se agasalhar da forma adequada, mantando-se hidratado, tomando água ao longo do dia, usando soro fisiológico nasal e colírio nos olhos”, afirma, à CNN.

    Como é feito o tratamento de alergias?

    A primeira orientação ao ter sintomas de crise alérgica é evitar a exposição ao causador da alergia, como pó, mofo e ácaro, conforme explica Vieira.

    “Se ainda assim a crise estiver forte, tentar a lavagem nasal. Seguindo orientação médica, a ingestão de anti-histamínicos reduz a coceira e a resposta imune produzidas pela histamina, que é uma substância química liberadas pelas células imunes quando em contato com um alérgeno”, orienta o especialista.

    Chavarria acrescenta, ainda, que os medicamentos devem ser utilizados assim que os sinais e os sintomas começam a surgir. “Os mais adequados são os anti-histamínicos e os corticosteroides tópicos nasais, mantendo sempre a higiene nasal com soro fisiológico”, afirma. Mas a especialista ressalta: é fundamental buscar o tratamento adequado por meio de consultas médicas.

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