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    45 anos do “bebê de proveta”: conheça os avanços da fertilização in vitro

    À CNN Rádio, o especialista em reprodução humana Vinicius Bassega destacou que houve evolução técnica massiva no Brasil e no mundo

    Amanda Garciada CNN

    O nascimento do primeiro “bebê de proveta” aconteceu há 45 anos, em Bristol, na Inglaterra, em 25 de julho de 1978.

    A menina Louise Brown representou um dos maiores avanços na medicina reprodutiva.

    À CNN Rádio, no Correspondente Médico, o ginecologista e especialista em reprodução humana Vinicius Bassega disse que o nascimento trouxe muitas mudanças.

    “Hoje já temos mais de 10 milhões de nascimentos com a utilização da fertilização in vitro, tem mais de 42 mil ciclos por ano, com perspectiva de aumento nos próximos anos”, afirmou.

    De acordo com o especialista, até no aspecto familiar a técnica trouxe avanços.

    “Hoje, ela possibilita gestação para transgêneros, casais homoafetivos, ou a ‘produção independente’, com paternidade ou maternidade solo”, lembrou.

    Essa extensão para novas composições de famílias também trouxe “liberdade para mulheres, que podem congelar óvulos e postergar a gravidez para o momento que considerarem mais propícios.”

    O ginecologista citou melhorias para “técnicas de cultivo, segurança para realizar congelamento de embriões e óvulos, além da melhoria nas taxas de sucesso.”

    Agora, é possível “selecionar o embrião com maior potencial.”

    Isso significa que eles passam por avaliação genética, para apontar se o embrião é geneticamente normal e qual o potencial de implantação.

    “Lá atrás transferiam-se mais embriões, temos tendência hoje a tentar selecionar o melhor embrião e transferir um por vez”, completou.

    Anteriormente, a taxa de sucesso de gravidez para uma fertilização era entre 15 e 20%, e, atualmente, ela chega a 50%.

    “Devemos lembrar que há vários fatores que podem influenciar, como idade e outras patologias”, explicou.

    Vinicius apontou que o ideal para o congelamento de óvulos é até os 35 anos de idade, já que, após isso, há queda na qualidade e quantidade.

    Também não há limite para período máximo de congelamento.

    *Com produção de Isabel Campos

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