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    20 milhões de brasileiros têm alguma perda de função renal; saiba como prevenir

    À CNN Rádio, o nefrologista Lucio Requião disse que o Dia Mundial do Rim serve para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce

    stefamerpik on Freepik

    Amanda Garcia

    O Dia Mundial do Rim, coordenado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce das doenças renais.

    À CNN Rádio, o secretário geral da SBN Lucio Requião disse que 10% da população brasileira tem “algum grau de perda de funcionamento dos rins”, o que equivale a 20 milhões de pessoas.

    “A doença renal crônica costuma ser silenciosa, não apresenta qualquer sintoma ou sinal”, destacou.

    Por esse motivo, “quando o médico se dá conta o paciente já perdeu a capacidade de filtragem do sangue.”

    Na avaliação do nefrologista “por isso a campanha de conscientização e prevenção é importante”, a fim de se obter o diagnóstico inicial e parar a progressão da doença, evitando a necessidade de diálise ou mesmo transplante de rins.

    A melhor forma de identificar as doenças relacionadas ao funcionamento dos rins é simples, de acordo com o médico: um exame de sangue.

    “A taxa de creatinina é um exame de sangue que está disponível no SUS”, informou.

    E ele completou: “Creatinina alta significa rim funcionando pouco, e isso é mais nocivo do que colesterol alto.”

    Requião alertou que o diagnóstico nos estágios iniciais é essencial, especialmente, para as pessoas sob o risco da doença.

    Este grupo é composto por quem tem pressão alta, diabetes, histórico familiar de doença renal crônica, uso constante de medicamentos como anti-inflamatórios e pacientes com idade avançada.

    Na fase mais avançada da doença, sintomas como alta de ar, falta de apetite, enjoo, inchaço nas pernas e dificuldade para dormir servem de alerta.

    O foco da campanha é “o grande problema de saúde pública que é a doença renal crônica”, mas Requião lembra que o órgão é “facilmente acometido por diversas doenças, como infecções urinárias e pedras nos rins”.

    *Com produção de Isabel Campos