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    Witzel vincula denúncias e impeachment a ‘máfias que atuam no Rio’

    'Fui um juiz linha dura e isso, infelizmente, está incomodando muita gente ligada ao crime organizado e às máfias que atuam no estado', diz governador

    Luiz Raatz, da CNN em São Paulo

    O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se defendeu nesta quarta-feira (15), em suas redes sociais, das acusações na Justiça e do processo de impeachment que enfrenta na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

    Witzel diz ser alvo de gente ligada ao crime organizado e máfias que atuam no estado. “Sou preparado para guerra, seja no campo de batalha ou nos tribunais”, disse.” Eu governo o RJ com ética e transparência para fazer o melhor pela população fluminense e não compactuo com qualquer desvio de conduta.”

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    O governador prometeu continuar combatendo a corrupção.” Fui um juiz linha dura e isso, infelizmente, está incomodando muita gente ligada ao crime organizado e às máfias que atuam no estado. Por que será que alguns não querem um ex-juiz governando o Estado?”, concluiu.

    É a segunda vez que Witzel se pronuncia sobre as denúncias desde ontem, quando o jornal “O Globo” noticiou que o ex-secretário de Saúde Edmar Santos negocia um acordo de delação premiada que impliacaria o governador.

    “Reafirmo, com serenidade e firmeza, o meu compromisso com a população do RJ de governar com ética e transparência”, disse Witzel ontem. “Minha trajetória de vida fala por mim. Jamais me desviei do caminho da lei e, desde janeiro de 2019, do objetivo de reerguer o nosso Estado. Nem eu e nem ninguém pode ser acusado de qualquer irregularidade sem prova.”

    Santos foi preso na semana passada, em meio ao inquérito que investiga irregularidades nas compras de insumos para o combate à pandemia de Covid-19 no estado. O MP investiga o envolvimento do governador no caso.

    No mês passado, a Alerj abriu processo de impeachment contra Witzel, que tem dificuldades de formar uma base no legislativo fluminense.