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    Witzel pede ao STF para não falar à CPI da Pandemia sobre processos do RJ

    Quatro vezes denunciado pelo MPF, ex-governador diz ‘não ter nada a esconder’, mas quer ficar em silêncio sobre processos a que responde

    Leandro Resendeda CNN

    Com depoimento à CPI da Pandemia marcado para a próxima quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou à CNN que pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para não ir como testemunha e sim como “convidado” à comissão.

    Ele quer poder ficar em silêncio se for questionado sobre as investigações na Saúde fluminense e entrou com um habeas corpus nesta segunda-feira (14) na Suprema Corte, dois dias antes do depoimento previsto aos senadores. O pedido será analisado pelo ministro Kassio Nunes Marques.

    Denunciado quatro vezes pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostamente integrar um esquema de corrupção na saúde do Rio de Janeiro, Witzel não quer falar sobre esses processos na CPI. Mesmo assim, Witzel disse à CNN que confirmou sua presença na próxima quarta com o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, e que “não tem nada para esconder”. 

    Eleito governador do Rio de Janeiro após surfar na onda impulsionada por Jair Bolsonaro em 2018, Witzel deixou de ser aliado do presidente ainda no primeiro ano de seu mandato, em 2019. 

    Sobre a pandemia, disse que só conversou com o governo federal “em reuniões oficiais com os demais governadores”. “Estarei sempre à disposição da nação brasileira para ajudar. O momento é de união em respeito às vítimas dessa terrível pandemia”, afirmou. 

    No pedido feito ao STF, o advogado Diego Carvalho Pereira, que defende Witzel, pede para que o ex-governador possa ficar em silêncio, não responder às perguntas que forem feitas e o “direito de não ser submetido ao compromisso de dizer a verdade ou vetar quaisquer termos neste sentido”.

    Em vídeo para deputados, Witzel afirmou que acusações contra ele são levianas
    Witzel quer ir à CPI como convidado, não como testemunha
    Foto: Antonio Cruz – 26.mar.2019/ Agência Brasil