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    Wellington Dias aciona PF para apurar golpes online em nome dele

    Golpistas usam foto do ministro em aplicativo de mensagem para pedir dinheiro

    Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social
    Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Elijonas Maiada CNN

    em Brasília

    O ministro do governo Lula Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, acionou a Polícia Federal (PF) para que investigue golpes que estão sendo aplicados nas redes sociais em nome dele.

    Segundo o ministro, que tem feito um trabalho de alerta a amigos próximos, um número com final 9094 está se passando por ele em um aplicativo de mensagens, com foto dele, mas o contato não é dele. Dias tem alarmado também outros ministros do governo.

    “Não caia em golpes. Este número está se passando por mim e enviando mensagens com pedidos de dinheiro. Já fizemos a denúncia e estamos aguardando a investigação da Polícia Federal”, anunciou.

    Esta é a segunda vez que a foto do ministro é usada neste golpe. Em março, bandidos usaram a imagem de Wellington Dias para tentar conseguir dinheiro de maneira criminosa. Não se sabe, porém, se conseguiram.

    A CNN apurou que a PF deve abrir investigação.

    Caso recorrente

    Em 5 de maio, a Polícia Civil do Distrito Federal fez uma operação contra um grupo que agia aplicando golpes na internet com fotos de políticos para persuadir vítimas. Os criminosos foram alvo de mandados de busca e apreensão.

    O grupo usava fotos de políticos de renome, como o senador Jaques Wagner (PT-BA); o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e os ministros Carlos Lupi (Previdência), Carlos Fávaro (Agricultura), Camilo Santana (Educação) e também de Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

    O esquema funcionava da seguinte forma: os investigados criavam falsos perfis no aplicativo de mensagens WhatsApp, colocavam fotos dos políticos e, mediante
    fraude, persuadiam as vítimas, em sua maioria representantes de órgãos do governo ligados à pasta ministerial, a transferirem valores. A investigação apontou que os valores eram pulverizados para outras contas, no intuito de ocultar a origem ilícita do dinheiro.

    Os investigadores da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) constataram que os criminosos agiram a partir de uma central de distribuição de sinal de internet clandestina localizada em uma comunidade no Bairro de Piedade – Jaboatão dos Guararapes (PE).