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    Waack: Minirreforma eleitoral, muita pressa e pouca relevância

    Câmara dos Deputados quer aprovar nesta quarta-feira (6) uma minirreforma eleitoral

    William Waackda CNN

    São Paulo

    É na maior correria que a Câmara dos Deputados está discutindo e quer aprovar, já nesta quarta-feira (6), uma minirreforma eleitoral, que tem de passar por todos os trâmites até 5 de outubro, senão não vale para as eleições municipais do ano que vem.

    Toda vez que se fala de reforma eleitoral — mini ou maxi — o que vem na cabeça de todo mundo é: vão mexer com a forma de votação? Vão mexer com candidaturas? Acharam um jeito de combater esse grave fenômeno do distanciamento entre eleitores e eleitos? Vão dar um jeito nessa praga de fake news?

    Não.

    Mas fala-se em simplificação da legislação eleitoral, como poder pagar por Pix, ou um partido doar dinheiro para o outro, entre vários exemplos dessa ordem de grandeza.

    O que realmente interessa neste momento aos partidos está em outro texto tramitando no Legislativo. É a anistia a quem não cumpriu a legislação sobre cotas para mulheres e negros.

    Mas combinou-se nas últimas horas em Brasília que esse assunto não entraria na minirreforma eleitoral. Nem a questão das fake news. Mas a minirreforma vai tratar das federações partidárias, de prestação de contas, de propaganda eleitoral.

    O diabo, como se sabe, mora no detalhe. O texto até aqui é vago. Assim como é grande a disposição dos deputados de incluir nesse pacote tudo o que interessa, como redução de cotas e anistia a multas.