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    Waack: Há um padrão nas confusões que Bolsonaro arranja com o Judiciário

    No começo ele arranca entusiasmados aplausos de seus seguidores; no passo seguinte, sugere que outras instituições, de preferência as Forças Armadas, vão num passo adiante com ele

    William Waackda CNN

    Em São Paulo

    Há um padrão nas confusões que o presidente Jair Bolsonaro (PL) arranja com o Judiciário.

    No começo ele arranca entusiasmados aplausos de seus seguidores.

    Como foi ao beneficiar um deputado bolsonarista truculento e peitar o STF.

    Passo seguinte, Bolsonaro sugere que outras instituições, de preferência as Forças Armadas, vão num passo adiante com ele.

    Para desrespeitar decisões judiciais?

    Para emparedar o Supremo?

    O Supremo é de fato uma instituição hoje pouco popular em função de várias decisões claramente políticas, mas é a instituição sem a qual, no seu todo, nossa democracia não funciona.

    Não há qualquer sinal de que as Forças Armadas o acompanhariam em qualquer aventura política desse tipo.

    Bolsonaro, mais uma vez, não parece interessado em um debate doutrinário sobre instituições democráticas, seu funcionamento, suas garantias ou o que quer que seja nesse sentido.

    Acha que peitando o Judiciário ganha votos.

    E, se não fossem suficientes para ganhar as eleições, como parecem que, no momento, não são, ajudam a sustentar uma tese, já articulada, de que as urnas foram fraudadas.