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    Waack: ao indicar Mendonça ao STF, Bolsonaro segue tradição da política

    Atual advogado-geral da União, André Mendonça, deve assumir vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello, que se aposenta no dia 12

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro CNN Poder desta quarta-feira (7), na CNN Rádio, William Waack comenta a possível indicação do atual Advogado-Geral da União, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF). A ministros, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que Mendonça foi o nome escolhido para ocupar a cadeira do ministro Marco Aurélio Mello, que se aposenta no dia 12. 

    Para Waack, Bolsonaro segue uma tradição da política brasileira ao indicar um nome próximo à Suprema Corte. “Bolsonaro está seguindo uma tradição da política brasileira. Todo presidente da República desde Collor – aliás Mendonça vai substituir alguém que Collor nomeou há 31 anos, Marco Aurélio Mello, que se aposenta”.

    “Todo presidente de lá pra cá nomeou alguém, digamos, com notório saber jurídico. Lá no campo dos operadores do Direito dizem que nem todos [os ministros do STF] têm esse notório saber jurídico, mas todos – de uma forma ou de outra – caíram nas graças do presidente que estava lá. A mesma coisa acontece agora com Mendonça,”, diz Waack.

    Segundo Waack, se a indicação de Mendonça se confirmar, pouco muda o cenário do Supremo. Para ocupar a vaga, Mendonça precisa passar por sabatina no Senado.

    “O STF, infelizmente, se desenvolveu como instância política, que toma decisões calculando resultados políticos. Isso é um fato da nossa realidade. A gente pode lamentar, podemos sentir até muito medo de um dado desse, mas a gente não pode ignorar. Foi a nomeação para a nossa, talvez, principal instância política. Quanto que ela [a Suprema Corte] vai mudar? Isso a gente ainda vai ver pelos próximos dois ou três presidentes”, avaliou. 

     

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