Voto impresso aumenta a segurança ou a vulnerabilidade? Assista a “O Grande Debate”
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou um projeto de lei que retoma o voto impresso e autoriza a recontagem física de cédulas
Os comentaristas da CNN Caio Coppolla e José Eduardo Cardozo discutiram, nesta quarta-feira (11), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h) se o voto impresso aumenta a segurança ou a vulnerabilidade no processo eleitoral brasileiro.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou hoje um projeto de lei que retoma o voto impresso e autoriza a recontagem física de cédulas em eleições federais, estaduais, distritais ou municipais.
Agora, o texto segue para análise do plenário. Cabe ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), despachá-la e pautá-la.
Para Coppolla, a votação impressa significa uma “evolução”.
“É o registro impresso do voto eletrônico, o registro permanece sendo eletrônico e digital. Ele só ganha uma camada a mais de verificação, a possibilidade de verificação cívica, pública”, disse Coppolla.
Já para Cardozo, o sistema eletrônico de votação não precisa de uma confirmação física.
“Se eu tenho um sistema que é mais barato e eficiente, eu vou optar por um sistema que é mais arcaico, mais pesado e que coloca mais risco efetivamente em relação ao sigilo do voto? Claro que não”, disse Cardozo.
Mesa Diretora da Câmara: entenda como funciona a eleição dos membros
*Publicado por Maria Clara Matos
