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    Manutenção da prisão de Chiquinho Brazão reacende disputa entre Padilha e Lira

    Ministro-chefe das Relações Institucionais articulou pela manutenção da prisão do deputado; presidente da Câmara teria se irritado com movimentação

    Gabriela PradoTainá Falcãoda CNN , Brasília

    A votação no Plenário da Câmara para manter a prisão de Chiquinho Brazão reacendeu a disputa nos bastidores da articulação política entre o ministro-chefe da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

    O ministro passou o dia em contato com parlamentares, já que houve um movimento que poderia liberar os parlamentares da base governista para votar como quisessem.

    Assim, logo pela manhã da quarta-feira (10), Padilha deu declarações de que a orientação era manter o suspeito de mandar matar Marielle Franco preso. Ele “entrou de cabeça” nas negociações.

    Do outro lado, o deputado federal Elmar Nascimento (União-BA), um dos principais aliados de Lira, articulava há dias para a derrubada da prisão.

    Assim que o resultado da manutenção da prisão foi publicado, o ministro postou um vídeo comemorando ao lado da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), irmã de Marielle Franco.

    O movimento do governo irritou o presidente da Câmara. Depois da votação, Lira reclamou a interlocutores do governo que a convivência dele com Padilha está “insustentável”.

    Padilha e Lira já não dialogam mais desde o segundo semestre de 2023. A tarefa de conversar com o presidente da Câmara, agora, está com Rui Costa, ministro da Casa Civil.

    No fim do ano, Lira chegou a expor que gostaria de uma troca de ministros na Secretaria de Relações Institucionais.

    VÍDEO: Análise: Os recados da Câmara com prisão de Chiquinho Brazão

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