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    Vitor Hugo: Com superpedido de impeachment, oposição tenta criar fato político

    Deputado governista, que foi líder do governo Bolsonaro, diz que iniciativa reflete o fato de a oposição estar acuada e não ter estratégia política real

    Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo; Produzido por Jorge Fernando Rodrigues, da CNN, em São Paulo

    O superpedido de impeachment apresentado na quarta-feira (30) por oposicionistas ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) trata-se de uma tentativa de criar um fato político, afirmou o deputado governista Major Vitor Hugo (PSL-GO) em entrevista à CNN.

    “Nada mais é do que uma tentativa de levar à frente as narrativas que a CPI, essa ‘CPI do Circo Fantástico’ tenta levar para a imaginação. Fatos que não existem com relação ao governo federal – já que há uma resistência em investigar governadores e prefeitos”, declarou o político, nesta quinta-feira (1º).

    “Eles fizeram, na verdade, um resumo do que já vinham falando, com pitadas desse caráter fantástico da CPI, mas que eu tenho certeza que não vai, de forma alguma, empolgar deputados e nem parcela da população”, completou, se referindo à CPI da Pandemia.

    Ele disse ainda não acreditar na viabilidade jurídica para o pedido de impeachment porque não existir um fato determinado que possa ser imputado ao presidente Bolsonaro.

    “E o governo federal [conta] com uma base porque não existe possibilidade de ter 342 votos que autorizariam o prosseguimento de um pedido desse.”

    Questionado se o governo deveria fazer alguma autocrítica já que Bolsonaro é o presidente que recebeu a maior quantidade de pedido de impeachment na Câmara – mais até mesmo do que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que, de fato, foi afastada do cargo – ele disse não ver essa necessidade.

    “Isso para mim, na verdade, é reflexo de uma oposição que se vê acuada, não tem qualquer estratégia política real, qualquer atuação relevante dentro da Câmara dos Deputados”, declarou.

    “E vejo, de outro lado, nas ruas, um apoio crescente ao presidente, uma aprovação clara daquilo que ele tem feito (…) Ou seja, não vejo uma autocrítica a ser feita. É uma reação desproporcional porque a oposição se vê acuada.”

     Deputado federal Vitor Hugo (PSL-GO), líder do PSL na Câmara dos Deputados
    Deputado federal Vitor Hugo (PSL-GO), líder do PSL na Câmara dos Deputados, falou sobre ‘superpedido’ de impeachment de Jair Bolsonaro
    Foto: CNN Brasil (1.jul.2021)

    Ele também foi questionado sobre a sua troca na liderança do governo na Câmara pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), envolvido em denúncias de suposto pedido de propina para a compra de vacinas contra Covid-19.

    “Acho que o presidente fez suas avaliações naquele momento, foi feita uma transição de maneira muito tranquila. Na época, o presidente me chamou depois de 1 anos e 7 meses na liderança, que para mim foi uma grande experiência – sou deputado de primeiro mandato. Foi um grande desafio, mas conseguimos grandes vitórias”, disse.

    “Foi uma fase de construção da base. Uma vez construída, era natural o presidente também mudar seu líder. E isso foi feito da maneira correta e a avaliação é do presidente, não posso emitir nenhuma opinião neste sentido.”

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