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    Vereadores querem testemunhas e provas da polícia no processo contra Gabriel Monteiro

    Comissão de Ética ainda descartou derrubar sigilo de sessões com testemunhas

    O vereador da cidade do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro (PL), deixa a 42ª Delegacia de Policia, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, após prestar depoimento
    O vereador da cidade do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro (PL), deixa a 42ª Delegacia de Policia, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, após prestar depoimento Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

    Pedro Duranda CNN

    no Rio de Janeiro

    Os vereadores da Comissão de Ética da Câmara do Rio de Janeiro vão pedir à polícia o compartilhamento de provas da investigação contra Gabriel Monteiro, que enfrenta um processo interno de cassação. Em reunião realizada nesta terça-feira (26) à tarde, eles também combinaram que devem ouvir as mesmas testemunhas que aparecem na investigação da polícia.

    Na lista estão ex-assessores e assessores de Gabriel Monteiro, além de um policial que aparece empurrando um morador de rua em um dos vídeos de Monteiro.

    Também devem chamar a mãe de uma garota que é beijada no pescoço pelo parlamentar, que ainda toca o seio da garota.

    Sobre essa acusação específica, uma das mais críticas para os vereadores, ele chegou a se manifestar em uma rede social, respondendo a uma deputada que o acusou de assédio.

    “Deputada, eu tirei a menina da rua, impedi que a mesma perdesse o cabelo, demos mais de 30 mil pra ela. Ver maldade num abraço, beijo, do lado da mãe, da polícia, em lugar público, vídeo público por mim mesmo, diz mais sobre seu caráter do que do meu!”, disse Monteiro.

    Em outra mensagem, ele comentou sobre as ações que é vítima de calúnia e que o intuito dos que o acusam é destruí-lo.

    “Qualquer ordem judicial referente a mim, irei cumprir. Concordando ou discordando, minha ação será no processo. Já mandei meus advogados adiantarem qualquer procedimento, pois estamos com a verdade. O bom disso tudo é que na justiça quem cometeu injustiças, vai pagar”, afirmou em outra postagem.

    Sigilo do processo

    Depois de uma discussão que aventou derrubar o sigilo de todo o processo de investigação contra ele dentro da Comissão de Ética, os vereadores deram um passo para trás e decidiram manter as sessões com testemunhas fechadas ao público e à imprensa.

    Apenas testemunhas, advogados e parlamentares terão autorização para participar do processo. A decisão, também tomada nesta terça-feira.