Veja como vai ser votar durante a pandemia da Covid-19
TSE incorporou às eleições rotinas comuns ao dia a dia da reabertura das atividades, como uso de máscaras de proteção individual e higienização constante
O segundo turno das eleições municipais de 2020 será disputado no dia 29 de novembro sem que a Covid-19 tenha sido completamente contornada.
Diante dessa situação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou, em parceria com entidades médicas, o Plano de Segurança Sanitária – Eleições Municipais 2020, que visa reduzir ao máximo o risco de contágio pelo novo coronavírus durante o processo de votação.
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O TSE incorporou às eleições rotinas comuns ao dia a dia da reabertura das atividades, como uso de máscaras de proteção individual e higienização constante das mãos com álcool em gel, e elaborou também um novo processo de votação, limitando o contato entre os mesários e entre os mesários e os eleitores.
A CNN elaborou uma representação de como será votar durante as eleições de 2020. Uma das novidades é que, diante da necessidade de assinar o caderno de votação, o eleitor será aconselhado a levar a sua própria caneta para a seção eleitoral.
Identificação sem contato
Foto: CNN
Ao adentrar ao local de votação, o eleitor deverá apresentar o seu documento original com foto a uma distância de um metro do mesário. Diferentemente do que costuma acontecer, o documento não será entregue, apenas exibido.
Foto: CNN
O plano contempla a possibilidade de que o eleitor não seja reconhecível de máscara. Caso isso ocorra, a orientação é a de que ele dê dois passos para trás e abaixe brevemente a máscara.
Foto: CNN
Uma vez tendo identificado o eleitor, o mesário lê em voz alta o número do título de eleitor para que o presidente digite a sequência numérica em seu terminal. O presidente lê em voz alta o nome do eleitor, para que o mesário confirme que se trata da mesma pessoa. Tudo confirmado, o eleitor pode prosseguir.
Assinatura e comprovante
Foto: CNN
O eleitor guarda o documento e higieniza as mãos com álcool em gel. A assinatura do caderno de votação seguirá tendo que ser física, mas o TSE recomenda aos eleitores que levem a própria caneta. Caso contrário, ela será emprestada e higienizada na sequência.
Os eleitores que não puderem assinar o caderno, terão a impressão digitada através de uma almofada para carimbo. Nesse caso, o eleitor precisará higienizar a mão com álcool em gel antes e depois de utilizar a almofada.
Uma outra novidade é que, visando reduzir a possibilidade de contágio, o comprovante de votação não será necessariamente entregue. Os eleitores que quiserem o comprovante deverão pedi-lo antes de seguirem à urna eletrônica.
Votação
Foto: CNN
O eleitor vai à urna eletrônica, seguindo o processo normal. Digita os números de seu candidato e confirma.
Foto: CNN
Para evitar que a urna seja danificada, ela não será higienizada entre os eleitores. Por isso, a exigência será que cada eleitor individualmente higienize as mãos após votar. Na sequência, deixa a sessão de votação.