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    Valdemar deve anunciar oposição a governo Lula, mas trabalha por “atuação responsável” do PL

    Presidente do PL deve tornar público o posicionamento do partido na próxima terça-feira (8)

    Thais Arbexda CNN

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deve anunciar na próxima semana que o  partido fará oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas a ideia do dirigente partidário é que a sigla pela qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) disputou a reeleição tenha o que tem sido chamada de atuação responsável no Legislativo.

    Numa entrevista coletiva marcada para a próxima terça-feira (8), Valdemar deve tornar público o posicionamento do partido para, acima de tudo, apaziguar o ânimo dentro da bancada eleita para a Câmara. O partido elegeu a maior bancada, com 99 deputados, parte deles mais alinhados a Bolsonaro e que com posições mais radicais contra o governo eleito.

    Valdemar, no entanto, tem dito nos bastidores que o partido não pretende fazer oposição radical a Lula. O que significa, por exemplo, votar com o governo eleito em pautas que contribuam com o país. Já há discussão, inclusive, sobre a PEC da Transição.

    A avaliação do presidente do PL é de que ninguém na bancada vai votar contra a proposta que tem como objetivo manter os R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família.

    No comando do PL, o entendimento é o de que, com uma bancada tão diversa, em que pelo menos 40 dos 99 deputados eleitos estariam dispostos a caminhar para a base de Lula, o partido deve reiterar o posicionamento pragmático.

    Tradicionalmente, o PL não costuma fechar questão em votações no Legislativo —quando o líder do partido determina o voto do partido— e, agora, diante do novo quadro interno, a tendência é deixar os deputados livres para se posicionar como preferirem.

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