Valdemar Costa Neto chama eleitores para serem fiscais de Bolsonaro
Em vídeo a integrantes do partido, presidente do PL afirma que Bolsonaro está à frente das pesquisas, porém sem identificar qual
Com risco de perder as eleições, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, convocou deputados e dirigentes do partido a mobilizar as bases para atuarem como “fiscais de Bolsonaro” no dia das eleições.
A iniciativa é inspirada no movimento dos fiiscais de Sarney, da década de 1990, quando o então presidente José Sarney (MDB) pediu à população para fiscalizar o controle de preços no comércio varejista brasileiro.O cenário de momento, no entanto, não se baseia na volatilidade da inflação mas no voto direto do eleitor.Sem citar o nome do instituto de pesquisa, Costa Neto afirma que Bolsonaro está na frente das intenções de voto.
E mais uma vez sem citar de onde vem a informação afirma que o presidente teria diminuído a diferença de 6 milhões de votos que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve no primeiro turno, mas que o placar final ainda estaria “apertado”.
“Peço a todos vocês para fiscalizar a eleição em cada colégio eleitoral neste país. É importantíssima a participação de todos”, afirma Costa Neto no vídeo de chamamento. O objetivo, ele afirma, é de organizar o processo de fiscalização da votação.Antes do primeiro turno, o PL chegou a divulgar um relatório em que aponta para falhas da justiça eleitoral. Confrontado, no entanto, o próprio Costa Neto afirmou na época que, apesar do relatório, reiterava a confiança no processo eleitoral.
O chamado já teve resultados. Na noite desta sexta-feira (28), dirigentes do partido começaram a divulgar em grupos que, atendendo à mensagem de Costa Neto, vem para “conclamar e convocar a todos que querem um Brasil mais justo e igualitário, para que sejam Fiscais Voluntários do Presidente Bolsonaro, acompanhando os processos de votações nas suas seções eleitorais nesse domingo – dia 30 de outubro”.
No vídeo, novamente sem explicar como, Costa Neto afirma que Bolsonaro já disse que “dará aumento no salário mínimo acima da inflação”, este foi um dos principais pontos de desgaste de Jair Bolsonaro nesta campanha de segundo turno.
