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    Eleições 2022

    TSE manda remover postagens que associam Lula a cartilha supostamente sexual

    A ministra Maria Claudia Bucchianeri determinou a remoção do vídeo publicado nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro e considerou a narrativa como "desinformativa" e já desmentida no pleito de 2018

    Gabriela CoelhoGabriela Bernardesda CNN , Brasília

    A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que redes sociais removam vídeo no qual o atual Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, afirma que teria sido distribuída nas escolas, pelo Ministério da Educação durante os governos do PT, uma “cartilha com conteúdo supostamente sexual para crianças”.

    A ministra analisou uma ação apresentada pela campanha de Luiz Inácio Lula da Silva. A campanha alega que a publicação do vídeo em questão foi compartilhada no dia 4 de outubro deste ano no Instagram de Pablo Marçal, coach e apoiador do Presidente Bolsonaro – e que conta com mais de 2,3 milhões de seguidores, a demonstrar uma grande capacidade de alcance da fake news.

    Para a ministra, o tema não é novo na Corte. “A narrativa inverídica envolvendo a suposta distribuição, em escolas públicas, do livro ‘Aparelho Sexual e Cia’ é antiga e já foi tida como desinformativa por esta Casa tanto nas eleições de 2018, quanto no atual processo eleitoral. Mencione-se, ainda, por oportuno, a checagem de fatos feita pela Agência Lupa, a revelar a repetição, no caso concreto, de desinformação já circulada em anos anteriores e também no processo eleitoral de 2018”, disse.

    A ministra disse ainda que, no caso concreto, há hipótese de “desinformação circular”, ou seja, que ganha novo impulso após intervalos de tempo, com a reinserção do conteúdo inverídico em novas narrativas, que são reconstruídas a partir de contextos distintos.

    “Tudo a revelar, portanto, que o caso é de reiteração na divulgação de conteúdo expressa e judicialmente já reconhecido como desinformativo e ofensivo por esta Casa tanto no pleito de 2018, como nas presentes eleições, o que impõe sua imediata remoção”, afirmou.

    A CNN entrou em contato com a campanha de Jair Bolsonaro e a assessoria de Pablo Marçal e aguarda posicionamento.

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