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    TSE e Prefeitura do Rio fecham acordo para criar o Museu da Democracia

    Alexandre de Moraes e Eduardo Paes assinaram parceria; equipamento ficará em prédio da Justiça Eleitoral no Rio

    O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante reunião na sede da Justiça Eleitoral, em Brasília, nesta segunda-feira (11)
    O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante reunião na sede da Justiça Eleitoral, em Brasília, nesta segunda-feira (11) Antonio Augusto/Secom/TSE

    Lucas Mendesda CNN

    Brasília

    O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, assinou, nesta segunda-feira (11), um acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro para criar, na capital fluminense, o Museu da Democracia.

    O prefeito Eduardo Paes esteve na sede da Corte, em Brasília, para celebrar a parceria. O equipamento servirá de espaço de registro e memória sobre a construção e a defesa da democracia brasileira.

    Pelo acordo, a prefeitura ficará responsável por custear a reforma do local e implantar o museu. O prédio — histórico e tombado –, no centro de Rio de Janeiro, pertence à Justiça Eleitoral e já foi sede do próprio TSE antes da mudança para Brasília.

    Não há um prazo estabelecido para a inauguração, que depende de um chamamento público para designar a entidade responsável por gerir a unidade. Os recursos para reforma e gestão serão da prefeitura.

    “Marco”

    Moraes disse que a iniciativa será um “marco” da democracia no Brasil e que espera poder inaugurá-lo “rapidamente”.

    O importante é deixar isso para a história, para as novas gerações, para que todas as pessoas possam verificar que o Brasil tem uma democracia forte, como construiu essa democracia forte e como vai cada vez mais fortalecê-la

    Alexandre de Moraes

    Segundo o presidente do TSE, a criação do espaço tem o objetivo de contar a história e demonstrar que as “instituições estão fortes e preparadas para defender a democracia”, diante dos “acontecimentos que tivemos nos últimos tempos, esses ataques à democracia, à justiça eleitoral, ataques a regras do jogo do sistema democrático”.

    Eduardo Paes ressaltou que o museu terá uma função de “iluminar” momentos escuros da história brasileira.

    “Nenhum de nós acreditava na possibilidade de, primeiro, ter fatos concretos que levaram à tentativa de implantação do Estado de exceção no país. O nível de organização desse processo tem sido revelado de maneira contundente ao longo dos últimos meses”, afirmou.

    Talvez mais grave do que isso é que certos personagens até não nos surpreendem. Mas é assustador a gente ver uma base com uma quantidade importante da sociedade brasileira defendendo Estado de exceção, golpe, ditadura. Não tenho dúvida de que a principal razão disso é a ignorância

    Eduardo Paes

    Conforme a parceria, o TSE ficará responsável por promover o chamamento público para selecionar uma Organização da Sociedade Civil que ficará responsável por implementar, operar e gerir o museu.

    A avaliação das propostas será feita com auxílio técnico da Secretaria Municipal de Cultura.