Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    TSE: Bolsonaro ‘não apresentou provas’ de fraudes em urnas eletrônicas

    Presidente enviou resposta ao Tribunal em relação a alegações de fraudes em 2014 e 2018

    Gabriela Coelho, da CNN, em Brasília

     

    O Tribunal Superior Eleitoral afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou à Corte, na terça-feira (03), documentação relativa às acusações de fraude nas urnas eletrônicas nas eleições de 2014 e de 2018. No entanto, segundo a assessoria do TSE, não foram apresentadas provas de que as urnas foram adulteradas. 

    O TSE também não divulgou mais informações sobre quais foram os pontos alegados pelo presidente na resposta. e afirmou que o inquérito é “sigiloso” e não será divulgado na íntegra.

    A resposta de Bolsonaro foi dada no âmbito de uma determinação do corregedor do TSE, o ministro Luís Felipe Salomão, em junho deste ano. Na ocasião, também foi instaurado por meio de portaria um procedimento administrativo para apurar a existência ou não de elementos concretos que possam ter comprometido o pleito de 2018. 

    Em transmissão feita ao vivo em suas redes sociais para mostrar as alegadas provas de fraude nos processos eleitorais, o próprio presidente afirmou que não tinha como comprovar o que era alegado.

    “O mundo todo tem observadores eleitorais. Vão observar o que no Brasil? O que tem de palpável. Não tem como comprovar que as eleições foram ou não foram fraudadas. Vamos apresentar vários indícios aqui”, disse o presidente.

    Urna eletrônica passa por testes antes da eleição
    Urna eletrônica passa por testes antes da eleição
    Foto: Reprodução – 29.nov.2020 / CNN

    Entre os supostos “indícios” contidos na apresentação feita pelo homem ao lado do presidente estão: um vídeo de um simulador de urna, que repetiria um padrão de desvio de votos que supostamente ocorreria na urna eletrônica; vídeos gravados em eleições anteriores, em que eleitores afirmam ter visto distorções entre o voto e a imagem exibida pela urna; e hipóteses estatísticas, que seriam supostamente indicativos de fraudes.

    No entanto, as hipóteses foram refutadas por especialistas em direito eleitoral e também pelo TSE em publicações feitas nas redes.  

    Tópicos