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    TSE arquiva ações contra PP, MDB e PT originadas da Lava Jato

    Corte entendeu não haver provas para investigação de suposto irregularidade em repasses da Petrobras nas eleições de 2014

    Prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília
    Prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Lucas Mendesda CNN

    Em Brasília

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (30), por unanimidade, arquivar três representações contra os partidos PP, MDB e PT por supostas irregularidades envolvendo recebimento de dinheiro da Petrobras nas eleições de 2014.

    A suspeita havia surgido de delações premiadas de investigados pela Polícia Federal na operação Lava Jato.

    Em 2016, a então corregedora-eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou a abertura das representações para apurar o caso.

    Os processos foram analisados em conjunto. Em sessão virtual de maio de 2020, os relatores Rosa Weber e Roberto Barroso haviam votado pelo arquivamento argumentando não existir o “mínimo suporte de prova para prosseguir a investigação”.

    Na ocasião, houve pedido de vista (mais tempo para análise) do então corregedor, Luís Felipe Salomão.

    Na sessão desta quinta-feira (30), o atual corregedor, ministro Benedito Gonçalves, seguiu o mesmo entendimento dos relatores.

    Para o magistrado, as representações tratavam de suposto financiamento irregular dos partidos, por recebimento de valores de fonte proibida. “Os relatores entendem que não há suporte de prova para poder prosseguir a investigação e votam pelo arquivamento. Estou acompanhando”, disse.

    Como passaram quase três anos para conclusão do julgamento, a composição da Corte se alterou. Os atuais relatores passaram a ser o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, e Ricardo Lewandowski.