Três deputados petistas votaram contra PEC do pacote fiscal do governo
Texto é uma das prioridades do governo federal e faz parte do esforço da equipe econômica do Ministério da Fazenda para poupar cerca de R$ 70 bilhões até 2026


Três deputados petistas votaram contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) que compõe o pacote de gastos do governo federal, aprovada em dois turnos pela Câmara na tarde desta quinta-feira (19).
O placar no primeiro turno foi de 344 votos favoráveis e 154 contrários. Entre os deputados que votaram contra o texto nos dois turnos, estão: Natália Bonavides (PT-RN) e Rui Falcão (PT-SP).
Além disso, o deputado Marcon (PT-SE) votou contra a proposta no primeiro turno.
O texto é uma das prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e faz parte do esforço da equipe econômica do Ministério da Fazenda para poupar cerca de R$ 70 bilhões até 2026.
Em nota, a deputada Natalia Bonavides afirmou que não apoiará propostas que “diminuem o poder do governo de mudar a vida do povo”.
“A especulação financeira chantageia o governo para fazer com que ele não dê certo e para sequestrá-lo. Querem fazer com que a agenda que foi derrotada nas urnas seja adotada pelo nosso governo. Ao contrário do que querem, o governo conquistou êxitos colocando em prática o programa eleito nas urnas de garantia de direitos e de combate às desigualdades. Nós precisamos continuar com essa agenda”, disse.
PEC
A Câmara dos Deputados aprovou em dois turnos, nesta quinta-feira (19), a proposta de emenda à Constituição (PEC) que compõe o pacote de corte de gastos do governo. A proposta, agora, seguirá para a análise do Senado.
Entre outros pontos, o projeto limita o pagamento de supersalários do funcionalismo público, além de mudar regras para o pagamento do abono salarial.
O projeto também autoriza ao Executivo reduzir ou limitar, na elaboração das leis orçamentárias, as despesas com concessão de subsídios, subvenções e benefícios de natureza financeira.