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    “Tem que ter maioria porque senão você se mata”, diz Lula sobre articulação no Congresso

    Presidente falou sobre a aprovação da reforma tributária e do Carf na Câmara dos Deputados

    Lula durante a "Conversa com o Presidente"
    Lula durante a "Conversa com o Presidente" Reprodução/YouTube

    Marina Toledoda CNN

    em São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou, nesta terça-feira (11), a “Conversa com o Presidente” — transmissão ao vivo realizada semanalmente nas redes sociais para tratar de medidas do Governo Federal.

    No bate-papo, Lula falou sobre a importância de se ter uma maioria no Congresso Nacional para poder governar e a aprovação da reforma tributária e do Carf na Câmara dos Deputados na última semana.

    “O que é uma maioria para governar? É você ter tranquilidade de votar as coisas que o governo considera que são importantes para o país, para a sociedade brasileira, você tem que ter uma maioria porque senão você se mata”, disse.

    O presidente pontuou que o governo “não negocia com o Centrão”, pois não se trata de um partido político. “O centrão se junta em função de determinadas coisas.”

    Segundo ele, o relator “é 50% do sucesso da aprovação de uma lei qualquer que você mande para o congresso Nacional” e elogiou o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), responsável pela relatoria da reforma tributária da Câmara.

    “Ele teve um comportamento exemplar, ele não brincou com a reforma tributária, ele levou a sério.”

    Ainda sobre a reforma tributária, o presidente declarou que ele e muitas pessoas do governo conversaram com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e disse que fará o mesmo com Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    “Vamos conversar com o presidente do Senado agora, para compreender a necessidade e o momento histórico que o Brasil está vivendo.”

    Lula também falou sobre a aprovação do projeto de lei que devolve o voto de qualidade ao Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).

    “O Carf era uma negociação entre os devedores da União, devedores de impostos e a Fazenda, só que quando dava empate o patrão ganhava, o sonegador ganhava. Nós então resolvemos que não, tem que ter o voto de desempate e o voto de desempate é o governo. Portanto, o governo tem que ganhar, não só perder.”

    “Foi uma semana muito importante para o Brasil. (…) Eu espero que o Senado repita a votação da Câmara”, declarou.