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    Telegram pede para Moraes reconsiderar bloqueio do canal de Nikolas Ferreira

    No ofício enviado para o ministro do STF, a empresa diz que não foi fornecida "qualquer fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral do referido canal" e que a decisão colide com o direito à liberdade de expressão

    Nikolas Ferreira (PL), deputado federal mais votado do país
    Nikolas Ferreira (PL), deputado federal mais votado do país Reprodução/Redes sociais

    Da CNN

    Em ofício enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o Telegram pede para que seja reconsiderada a decisão de bloquear o canal do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) na rede social.

    No documento, ao qual a CNN teve acesso, a empresa justifica o pedido dizendo que se trata do canal oficial de um deputado eleito, com mais de 277.000 inscritos. “Não tendo sido fornecida qualquer fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral do referido canal, isto é, não foram apresentados os conteúdos específicos que seriam tidos por ilícitos.”

    A rede social pede que se reconsidere a remoção integral do canal e que sejam especificadas as publicações com conteúdos ilícitos para que estas sejam pontualmente bloqueadas.

    O documento critica a decisão dada pelo ministro anteriormente como “desproporcional” e “irrazoável” e diz que ela colide com o direito à liberdade de expressão e com a proibição da censura previstos na Constituição Federal.

    A empresa ainda disse, no ofício, que as ordens do STF “estão sendo encaminhadas com fundamentação genérica, pedido de bloqueio/remoção de forma abrangente e sem prazo hábil, o que entendemos ser totalmente desproporcional e não guardar relação com o que se objetiva”.

    No documento, o Telegram também informou que cumpriu as outras determinações do ministro e bloqueou dois canais vinculados ao apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, e um canal vinculado a influenciadora Paula Marisa.

    *Publicado por Fernanda Pinotti, com informações de Gabriela Coelho, da CNN, em Brasília