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    TCU pode determinar que joias em posse de Bolsonaro sejam devolvidas

    Numa decisão de 2016, o TCU já havia deixado claro que os bens presentados por outros governos não são itens personalíssimos e que, por isso, devem ficar sob a posse do Estado brasileiro em caso de recebimento

    Larissa RodriguesLeonardo Ribbeiroda CNN , Brasília

    O Tribunal de Contas da União (TCU) estuda pedir que os itens de luxo recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sejam devolvidos. A informação foi confirmada à CNN por fontes da Corte que estão a par dos processos abertos para apurar o tema.

    Numa decisão de 2016, o TCU já havia deixado claro que os bens presentados por outros governos não são itens personalíssimos e que, por isso, devem ficar sob a posse do Estado brasileiro em caso de recebimento. É com base nessa decisão que o Tribunal deve solicitar a devolução dos itens.

    Nesta quarta-feira (08), Bolsonaro admitiu pela primeira vez que incorporou joias recebidas da Arábia Saudita em seu acervo pessoal. A declaração foi dada ao repórter Leandro Magalhães, da CNN. Entre os itens estão uma caneta, um anel, um relógio, um par de abotoaduras e uma espécie de rosário.

    Pedido PSOL

    A deputada Sâmia Bonfim (PSOL/SP) também apresentou pedido ao TCU para que a Corte determine a devolução dos itens.

    No ofício enviado ao presidente do Tribunal, Bruno Dantas, a parlamentar destaca que as joias que hoje estão sob a posse de Bolsonaro não foram inspecionadas pela Receita Federal ao entrar no País, em outubro de 2021.

    A deputada afirma ainda que os fatos violam os princípios constitucionais da razoabilidade e da moralidade.

    A CNN tenta contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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