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    TCU não guardará joias que forem entregues por Bolsonaro, dizem interlocutores da corte

    A defesa do ex-presidente informou que entregaria ao Tribunal de Contas da União segundo pacote de joias sauditas

    Tainá Falcãoda CNN

    Brasília

    O Tribunal de Contas da União não deve guardar as joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu do governo da Arábia Saudita, caso ele as entregue de fato. A informação é de interlocutores de ministros do TCU. Segundo essas fontes, é “zero” a chance da armazenar essas joias que estão em posse de Bolsonaro. A corte de contas alertou ainda que “não há precedentes, nem local para custodiar bens”.

    Na segunda (14), a defesa do ex-presidente informou que as joias seriam depositadas em juízo junto ao Tribunal de Contas da União até que o plenário da corte decida sobre o destino delas.

    O julgamento sobre o caso está marcado para a próxima quarta-feira (15). A expectativa é de que os ministros revertam decisão de Augusto Nardes para que Bolsonaro seja obrigado a devolver as joias.

    À reportagem, ministros também informaram que na quarta será apresentada em plenário uma proposta para que seja feito um pente fino em todos os presentes recebidos por Bolsonaro. A expectativa é que as joias sejam armazenadas no patrimônio público da Presidência da República.

    Para um dos ministros consultados pela CNN, a regra que determina sobre os presentes “não deixa margem para dúvidas” ao não permitir que se entenda como de destino particular itens de alto valor. Anteriormente, o ex-presidente disse não ver ilegalidades em manter um segundo pacote de joias em seu acervo pessoal.