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    TCU abre investigação para apurar uso de software espião pela PRF

    Pedido de análise dos contratos foi solicitado pela CPMI do 8 de janeiro por suspeita de uso indevido de equipamentos de monitoramento de empresa israelense

    Marina Demorida CNN Brasília

    O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu investigação sobre os contratos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com a empresa israelense Cognyte Brasil.

    Em sessão plenária, os ministros do órgão de controle concordaram em acatar um pedido feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que levantou a suspeita de desvio de finalidade na utilização dos equipamentos de monitoramento.

    A CPMI apurou que a empresa israelense recebeu, em 2018, cerca de R$ 4 milhões para monitoramento de redes sociais.

    Também foram identificados, por meio de consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), pagamentos direcionados ao policiamento ostensivo de rodovias federais e ao policiamento, fiscalização, combate à criminalidade.

    A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse em seu parecer que “causa estranheza a utilização de sistemas de rastreamento de aparelhos telefônicos e de monitoramento de redes sociais pela Polícia Rodoviária Federal”.

    Vão passar por análise todos os contratos firmados entre a PRF e a Cognyte a partir de 2018. O TCU vai apurar como os equipamentos adquiridos têm sido utilizados e se houve desvio de finalidade, especialmente durante o período eleitoral de 2022. Também serão analisadas as ferramentas de controle interno e de segurança da informação.

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