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    STF nega pedido de suposto lobista para não comparecer à CPI da Pandemia

    Falta de Marconny nesta quinta motivou um pedido de condução coercitiva; decisão ainda não foi julgada pelo Supremo

    Gabriela Coelhoda CNN , em Brasília

    A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (2) um pedido da defesa advogado da Precisa Medicamentos, Marconny Faria, para não prestar depoimento à CPI da Pandemia. O depoimento de Faria estava marcado para esta quinta, mas ele não compareceu.

    A defesa de Marconny  alegava que como ele é investigado pela CPI, não deveria ser obrigado a comparecer a um depoimento em que teria sido convocado como testemunha.  Em sua decisão, Cármen Lúcia diz que a CPI reafirmou ao STF que o advogado será ouvido na condição de testemunha.

    Marconny é apontado como um “lobista” suspeito de tentar privilegiar a Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde. Ele havia apresentado um atestado médico por “dor pélvica” assinado por um profissional que atua no Hospital Sírio-Libanês na noite de quarta-feira (1º).

    No entanto, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que o médico responsável pelo atestado foi contatado e disse que “notou uma simulação por parte do paciente e que deseja cancelar o mesmo”.

    Com o não comparecimento do suposto lobista, a comissão solicitou ao STF a condução coercitiva do advogado, pedido ainda não julgado pelo Supremo. Além disso, os senadores aprovaram um requerimento que requer a apreensão do passaporte de Marconny.

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