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    STF tem maioria para manter prisão de suspeitos de mandar matar Marielle

    Primeira Turma do Supremo julga, até as 23h59 desta segunda (25), a decisão de prender os suspeitos

    Nathan Lopesda CNN

    São Paulo

    Com quatro votos a favor, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tem maioria para manter presos os três suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

    Os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino referendaram a decisão de Alexandre de Moraes, relator no Supremo do caso que investiga os assassinatos da vereadora carioca e do motorista, ocorridos em março de 2018.

    O caso é analisado, em julgamento virtual, pela Primeira Turma do STF até as 23h59 de hoje. Zanin e Cármen Lúcia apresentaram seus votos concordando com a decisão de Moraes logo no início da madrugada. Dino registrou seu voto pela manhã de segunda-feira (25).

    Ainda falta o voto do ministro Luiz Fux. Ele deve dizer se concorda ou não com a decisão de Moraes.

    No domingo (24), por ordem de Moraes, foram presos preventivamente:

    • o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ),
    • o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão,
    • e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

    Os irmãos Brazão são suspeitos de mandar matar Marielle, em um crime que também tirou a vida de Anderson. Já Rivaldo é suspeito de obstrução de justiça e de atrapalhar as investigações. De acordo com as investigações, a motivação do crime foi política.

    Os três estão presos na penitenciária federal de Brasília.

    Em seu voto, com 37 páginas, Moraes disse que as investigações deixaram patente a necessidade de “imediata decretação da prisão”. “Em face da garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal”, escreveu o ministro.