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    STF abre inquérito contra Carla Zambelli por perseguição armada em São Paulo

    Episódio ocorreu na véspera do segundo turno da eleição de 2022 em um cruzamento da capital paulista

    Basília Rodrigues

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes abriu inquérito nesta sexta-feira (3) contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelo uso de arma de fogo para perseguir uma pessoa, um dia antes do segundo turno das eleições do ano passado, em São Paulo.

    Os crimes são de porte ilegal de arma de fogo, cuja pena é de dois a quatro anos de prisão, e constrangimento ilegal mediante arma de fogo, com previsão de três meses a um ano.

    Após desentendimento com um apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Zambelli sacou uma arma e foi atrás do rapaz, Luan Araújo, em um cruzamento do bairro Jardins, em São Paulo.

    Em tese, conforme fontes do Supremo, apesar de ter o porte de arma, a deputada não poderia ter usado a pistola em espaço público, pois ela colocou as pessoas em risco. Naquele momento, o porte teria sido ilegal, portanto.

    Outro ponto que deve ser investigado é que a deputada possuía outras armas em casa. Ainda que tivesse o registro das armas, o porte seria para uma, apenas.

    Até aqui, o caso tramitava no STF na coleta de provas, em que Zambelli chegou a ser ouvida e alegou ter agido em legítima defesa.

    Em dezembro, em outra decisão de Gilmar Mendes, a parlamentar teve o porte de arma suspenso e foi obrigada a entregar a arma. Na semana passada, o Ministério Público Federal apresentou denúncia contra Zambelli, o que ainda não foi analisado pela corte.