Sidney Rezende: É preciso investigação séria da CPI e MP sobre compra de Covaxin
No quadro Liberdade de Opinião, Sidney Rezende analisou a suposta compra superfaturada do imunizante indiano
No quadro Liberdade de Opinião desta quarta-feira (23), Sidney Rezende falou sobre uma terceira linha de investigação aberta na CPI da Pandemia. Os senadores querem saber se o governo federal pagou um valor 1.000% acima do oferecido inicialmente para comprar a vacina Covaxin, produzida na Índia.
O empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, empresa que fez a intermediação do contrato do laboratório indiano com o Ministério da Saúde, informou à CPI que não vai comparecer hoje por estar cumprindo quarentena imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após viagem à Índia.
“É um viés, é um caminho, mas não é o único [para a CPI da Pandemia]. De fato, há muita suspeição envolvendo essa empresa Precisa Medicamentos e uma outra chamada Global dos mesmos donos. Isso causou uma atenção redobrada por parte do Ministério Público (MP)”, disse Rezende.
“Não podemos condenar uma empresa, às vezes até inviabilizá-la comercialmente, sem comprovações. Então é preciso que a CPI faça o trabalho dela ao chamar um dos sócios da empresa, faça as perguntas que achar pertinente. Mas também que o MP faça uma investigação profunda para que nós não sejamos iludidos. Precisamos, obviamente, que a investigação seja séria e completa justamente para que saibamos o que aconteceu”, completou o jornalista.
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
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