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    Senadores se reúnem com Pacheco para fechar acordo por comissões permanentes

    Após o período de festas, os congressistas têm retornado gradualmente a Brasília e devem intensificar os trabalhos a partir desta terça-feira (28), após o Carnaval –quando, como é rotineiro se falar na capital federal, o ano legislativo de fato começa

    Gabriel Hirabahasida CNN , Brasília

    Líderes partidários do Senado se reunirão nesta terça-feira (28), às 11h, para tentar fechar um acordo sobre a divisão das comissões permanentes da Casa. As negociações se arrastam desde o início de fevereiro, após a eleição para a Mesa Diretora da Casa.

    A expectativa, porém, já era de que a definição ficasse apenas para depois do Carnaval. Após o período de festas, os congressistas têm retornado gradualmente a Brasília e devem intensificar os trabalhos a partir desta terça-feira (28), após o Carnaval –quando, como é rotineiro se falar na capital federal, o ano legislativo de fato começa.

    A reunião será realizada na presidência do Senado e será conduzida pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A CNN apurou que já há uma definição em relação ao comando das principais comissões.

    Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a tendência, segundo fontes do Congresso ouvidas pela CNN, é que o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), atual presidente do colegiado, seja reconduzido para um novo mandato.

    A CCJ é a mais importante comissão do Senado e por ela passam as principais propostas, além de indicações a agências reguladoras, autarquias, embaixadas e ao Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, por exemplo.

    A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve ficar com o PSD, que vai indicar o senador Vanderlan Cardoso (GO). Caberá a ele, por exemplo, a possibilidade de convidar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para prestar esclarecimentos sobre a política monetária, bem como sabatinar os indicados às diretorias do BC.

    A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve ficar com o PT. O nome ainda não foi fechado. Por ter um leque amplo de atuação, várias propostas também passam pelo colegiado, o que garante influência à bancada que a presidir.

    Por fim, a Comissão de Relações Exteriores (CRE) deve ficar com o MDB, que deve indicar o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (AL) para o posto. As indicações a embaixadas precisam passar pelo colegiado, por exemplo.

    As bancadas disputam ainda indicações a outras comissões, como a do Meio Ambiente, a da Agricultura e a da Segurança Pública. O acerto entre os líderes deve avançar nesta terça (28) na reunião dos líderes com Pacheco.

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