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    Senadores pró-André Mendonça cobram Davi Alcolumbre

    Há insatisfação com a baixa atividade da comissão, inicialmente justificada pela pandemia

    Basília Rodrigues

    A decisão de não marcar a sabatina de André Mendonça, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou as críticas de senadores  à condução de Davi Alcolumbre (DEM-AP) na presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

    Há insatisfação com a baixa atividade da comissão, inicialmente justificada pela pandemia. Nos bastidores, há quem satirize e diga que Alcolumbre decretou o lockdown da CCJ, para negociar a liberação de emendas.

    À CNN, nesta segunda-feira, o senador Esperidião Amim (PP-SC), membro titular da comissão, declarou voto favorável a Mendonça e reclamou da falta de reuniões na comissão. “Vou votar a favor de André Mendonça pelos méritos humanos e formais dele”, disse.

    Senadores do PSD devem realizar um jantar nesta semana e divulgar manifestação de apoio a André Mendonça também. Senadores do Bloco Vanguarda, que reúne DEM, PL e PSC, também se posicionaram pró-Mendonça.

    “Acho ele uma pessoa preparada, de bom trato. Se movimentos políticos do presidente atrapalham ou não, vamos acompanhar. Temos que respeitar a autonomia do presidente, seja ele quem for, nessa indicação como foi respeitada no passado”, afirmou à CNN Carlos Portinho (PL-RJ), suplente da CCJ.

    Apesar do balde de água fria, sem data para sabatina, Mendonça mantém a agenda de candidato e continuará em visitas a gabinetes no Senado nesta semana.

    Procurado pela CNN, o senador Davi Alcolumbre não se posicionou.

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