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    Senadores da CPI decidem ouvir Queiroga e Guedes sobre vacinação em 2022

    Parlamentares deram prazo de 30 dias para avaliar as ações da PGR com base no relatório; Aras também pode ser convocado pelo grupo

    Leandro Resendeda CNN

    no Rio de Janeiro

    Em reunião nesta quarta-feira (3) os senadores que integraram a CPI da Pandemia decidiram que irão apresentar requerimento convocando os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Marcelo Queiroga, para que expliquem quais são os planos do governo para a vacinação contra a Covid-19 em 2022. A ideia é que eles sejam ouvidos em audiência conjunta das comissões de Assuntos Econômicos e de Transparência. Os parlamentares também preveem visitas técnicas ao Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como forma de fiscalizar e cobrar planejamento na vacinação contra o coronavírus para o ano que vem.

    O grupo fez sua primeira reunião após a CPI e no formato de Frente Parlamentar e definiu o procurador-geral da República Augusto Aras como outro alvo de monitoramento para a continuidade dos trabalhos. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), os parlamentares decidiram esperar 30 dias para que a PGR apresente medidas efetivas adotadas a partir do relatório.

    “Se a resposta não for satisfatória depois desse tempo, iremos convocá-lo para prestar esclarecimentos. Investigação preliminar a CPI já fez”, afirmou Randolfe, vice-presidente da CPI.

    Os senadores do grupo majoritário da CPI também decidiram, na próxima semana, realizar duas viagens para entrega do relatório: no dia 10, o grupo irá a São Paulo entregar o documento para a Força-Tarefa do Ministério Público e para as CPIs que investigam a Prevent Senior. No dia seguinte, 11, os parlamentares irão ao Rio de Janeiro, apresentar o relatório ao Ministério Público Federal com os indícios de má-gestão e corrupção sobre os hospitais da rede federal do estado.

    Está prevista, também para semana que vem, uma reunião com o grupo de juristas que auxiliou a CPI – no encontro, a ideia é elaborar o texto que será apresentado ao Tribunal Penal Internacional. O relatório final da CPI indiciou o presidente Jair Bolsonaro por crimes contra a humanidade, e os senadores irão traduzir o texto antes de apresentá-lo ao Tribunal de Haia.

    Para o fim do ano e os dois primeiros meses de 2022, os senadores que integraram a CPI preveem um giro internacional para apresentar o relatório para a Organização Mundial da Saúde, para o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.